As águas maravilham-se entre os lábios
e a fala, rápidos
em Sintra espelhos surgem como pássaros,
a luz de que se erguem acontece às águas,
à flor da fala
divide os lábios e a ternura. Da linguagem
rebentam folhas duma cor incómoda, as de que
maravilhado de água surges entre
livros, algum crime, um
menino a dissolver-se ou dele os lábios e ergues
equívoca a luz depois. Rápidos
espelhos então cercam-te explodindo os pássaros.
Luís Miguel Nava
Películas (1979)
Poesia Completa
1979-1994
Dom Quixote
2002
Imagem: Papagueno
4 comentários:
SINTRA!!! ETERNA...
Pelo menos nas memórias...
Deixem-lhe, ao menos o verde, o romantismo das pedras, a poesia da paisagem...
Mas temo que em breve, "essa" seja só mesmo a da LITERATURA!!!!
Bjks, papagueno
Lindíssimo, tal como Sintra:)
Beijos
Sintra tao bem descrita por Eça de Queiroz, um lugar para sonhar à sombra das suas árvores milenárias.
Beijinhos
Sintra é única...uma verdadeira MARAVILHA.
Um abraço
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