Mostrando postagens com marcador Imagens. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Imagens. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 24 de março de 2008

FLY AWAY

"Pode acreditar
Eu agora sei voar"

quinta-feira, 6 de março de 2008

DINÂMICA SUBTIL


Num ponto qualquer
sensualmente subtil
algo que antes não servia para nada
irradia agora habitada surpresa

António Ramos Rosa

sábado, 29 de dezembro de 2007

A FÚRIA DOS DEUSES







O homem tenta moldar a natureza à medida dos seus interesses. De vez em quando ela vinga-se...

Fotos: National Geographic

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

SABES QUEM SÃO?


Agora deixo este novo desafio, identificar pelo menos vinte das personalidades que aparecem nesta imagem.

domingo, 16 de dezembro de 2007

AI ESTÁ O NATAL!

Imagem desavergonhadamente roubada ao Miguel.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A BORBOLETA

Passa Uma Borboleta

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.

Alberto Caeiro


A borboleta

Trazendo uma borboleta,
Volta Alfredo para casa.
Como é linda! é toda preta,
Com listas douradas na asa.

Tonta, nas mãos de criança,
Batendo as asas, num susto,
Quer fugir, porfia, cansa,
E treme, e respira a custo.

Contente, o menino grita:
“É a primeira que apanho,
Mamãe!vê como é bonita!
Que cores e que tamanho!

Como voava no mato!
Vou sem demora pregá-la
Por baixo do meu retrato,
Numa parede da sala.”

Mas a mamãe, com carinho,
Lhe diz: “Que mal te fazia,
Meu filho, esse animazinho,
Que livre e alegre vivia?

Solta essa pobre coitada!
Larga-lhe as asas, Alfredo!
Vê como treme assustada...
Vê como treme de medo...

Para sem pena espetá-la
Numa parede, menino,
É necessário matá-la:
Queres ser um assassino?”

Pensa Alfredo... E, de repente,
Solta a borboleta... E ela
Abre as asas livremente,
E foge pela janela.

“Assim, meu filho! perdeste
A borboleta dourada,
Porém na estima crescente
De tua mãe adorada...

Que cada um cumpra a sorte
Das mãos de Deus recebida:
Pois só pode dar a Morte
Aquele que dá a Vida.”

Olavo Bilac

terça-feira, 27 de novembro de 2007

JOANINHAS

A joaninha é um pequeno insecto da ordem dos coleópteros. Esta ordem, que, também inclui besouros e escaravelhos, é a que possui maior número de espécies entre todosos seres vivos.

Tanto na fase adulta como larvar, a joaninha, é um voraz predador de pequenos insectos. Os afídeos(pulgões), são um dos petiscos preferidos da nossa joaninha, tornando-a num animal de grande utilidade no controlo de pragas nos jardins e nas hortas.











Joaninha voa voa
Joaninha voa voa
Que o teu pai está em Lisboa
A tua mãe no Moinho
A comer pão com toucinho

Joaninha voa voa
Que o teu pai está em Lisboa
Com um rabinho de sardinha
Para comer, que mais não tinha

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

ESTÁTUAS II

Rep. Checa

Praga, Museu Kafka, Rep. Checa

Praga, Rep. Checa

Harrislee/Flensburg, Alemanha


Harrislee/Flensburg, Alemanha


Bruxelas, Bélgica

Singapura

Melbourne, Australia

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

BAUDELAIRE

As Metamorfoses do Vampiro

Da mulher, no entanto, com a sua boca de morango,
Meneando-se como uma serpente sobre brasas,
Seus seios excitando-se no ferro do seu espartilho,
Corria um fio de palavras com odor acre a sexo feminino:
«Repara como meus lábios estão húmidos. Sei levar
Um homem, no fundo de um leito, ao mais antigo desvario.

Meus seios triunfantes secam todas as lágrimas,
E mesmo dos velhos tiro risos de crianças.
Nua, e sem véus para que me olhe, sou
Nesse momento lua e sol, céu e estrelas! Firmamento!
Tu és perito, mas eu tenho a ciência expedita da volúpia,
Quando te afago nos meus braços terríveis
Ou te dou a mordiscar meu busto,
Tímida e libertina, frágil e robusta,
Nesta cama onde te dás até ao grito,
Os anjos impotentes trocariam de alma para trocar contigo!»

Quando senti que toda a energia me fora sugada
E languidamente me voltei para ela
Para retribuir com um beijo de amor,
Apenas vi um vaso bojudo viscoso cheio de miasmas!
Calmo, apesar do terror, fechei os olhos
E, quando já mais claro, os voltei a abrir,
A meu lado, em vez do feminino de força ardente ,
Que parecia ter-se da minha energia alimentado,
Apenas tiniam confusos restos de um esqueleto
Que autómatos gemiam como cata-ventos
Ou uma tabuleta, suspensa num triângulo de ferro,
Que baloiça ao vento nas noites de Inverno.

Baudelaire
"Les Fleurs du Mal"
Tradução: Maria Gabriela Llansol


Sépulture

Si par une nuit lourde et sombre
Un bon chrétien, par charité,
Derrière quelque vieux décombre
Enterre votre corps vanté,

A l'heure où les chastes étoiles
Ferment leurs yeux appesantis,
L'araignée y fera ses toiles,
Et la vipère ses petits;

Vous entendrez toute l'année
Sur votre tête condamnée
Les cris lamentables des loups

Et des sorcières faméliques,
Les ébats des vieillards lubriques
Et les complots des noirs filous.

Horreur sympathique
De ce ciel bizarre et livide,
Tourmenté comme ton destin,
Quels pensers dans ton âme vide
Descendent ? Réponds, libertin.

- Insatiablement avide
De l'obscur et de l'incertain,
Je ne geindrai pas comme Ovide
Chassé du paradis latin.

Cieux déchirés comme des grèves,
En vous se mire mon orgueil,
Vos vastes nuages en deuil

Sont les corbillards de mes rêves,
Et vos lueurs sont le reflet
De l'Enfer où mon coeur se plaît.

Horreur Sympathique

De ce ciel bizarre et livide,
Tourmenté comme ton destin,
Quels pensers dans ton âme vide
Descendent ? Réponds, libertin.

- Insatiablement avide
De l'obscur et de l'incertain,
Je ne geindrai pas comme Ovide
Chassé du paradis latin.

Cieux déchirés comme des grèves,
En vous se mire mon orgueil,
Vos vastes nuages en deuil

Sont les corbillards de mes rêves,
Et vos lueurs sont le reflet
De l'Enfer où mon coeur se plaît.

Le Vampire

Toi qui, comme un coup de couteau,
Dans mon coeur plaintif es entrée ;
Toi qui, forte comme un troupeau
De démons, vins, folle et parée,

De mon esprit humilié
Faire ton lit et ton domaine ;
- Infâme à qui je suis lié
Comme le forçat à la chaîne,

Comme au jeu le joueur têtu,
Comme à la bouteille l'ivrogne,
Comme aux vermines la charogne,
- Maudite, maudite sois-tu !

J'ai prié le glaive rapide
De conquérir ma liberté,
Et j'ai dit au poison perfide
De secourir ma lâcheté.

Hélas ! le poison et le glaive
M'ont pris en dédain et m'ont dit :
" Tu n'es pas digne qu'on t'enlève
A ton esclavage maudit,

Imbécile ! - de son empire
Si nos efforts te délivraient,
Tes baisers ressusciteraient
Le cadavre de ton vampire ! "

Poemas: "Les Fleurls du Mal", Charles Baudelaire.
Imagens 1 e 3: Nosferatu, Murnau, 1929
Clicar nos títulos dos poemas para tradução em português.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

ESTÁTUAS

Edifício Ernst & Young, Los Angeles

Headington, Oxford. Inglaterra

Grifo Mágico, Cadiz. Mais em Wikipedia

O Violinista, Hall de entrada do Amsterdam Theater, Holanda

Estocolmo, Suécia

Estátua no Rio Guadalquivir, Córdova, Espanha


Instituto de microbiologia em da Universidade de Tübingen, Alemanha

Universidade de La Trobe, Melbourne, Austrália


Melting Cow, Budapeste, Hungria.