segunda-feira, 30 de junho de 2008

QUANDO UMA ROSA MORRE



Quando uma rosa morre
Outra cresce em seu lugar
Para onde o rio corre
Não é sempre o mesmo mar

Quando uma rosa morre
Outra lua se anuncia
Não é sempre a mesma luz
Nem o mesmo fim do dia

O sentido é um desvio
A verdade um acidente
Não é sempre o mesmo rio
Não é sempre a dor que sente

(para sempre só o acaso
De te encontrar sempre em mim)

Rádio Macau
"Oito" (2008)

11 comentários:

wind disse...

Espectacular música!
Beijos

Anônimo disse...

Bela rosa, para um belo poema.
Jocas

Abrenúncio disse...

Os "velhinhos" Rádio Macau parece que estão em força!
Saudações do Marreta.

João Roque disse...

Este poema vem, em certa medida, na altura própria, ao que a mim diz respeito.
Abraço.

Anônimo disse...

que engraçado, tenho este poema no meu jasmim

papagueno disse...

wind: espectacular música e poema.
beijos

papagueno disse...

Mada é sim senhora e tu ainda és uma rosa ainda mais bela ;)
Bjks

papagueno disse...

Estão mesmo em grande força, este novo álbum é espectacular.
Um abraço.

papagueno disse...

pinguim: Parece que sim. Um abraço.

papagueno disse...

É verdade Jasmim, confesso que o vi no teu blogue ainda antes de o pôr aqui mas este post já estava planeado há algum tempo.
Bjs

avelaneiraflorida disse...

Amigo papagueno,

e pode uma rosa morrer quando se revela de tanta beleza numa fotografia???
Excelente foto!!!!
Claro que a música também...

Bjkas!