Rios há que em vez de correrem para a foz, correm
para a nascente. Sentindo-se acossados, dissimulam-se
sob a mais densa folhagem.
Quem alguma vez neles se banhou, ficou deveras impres-
sionado com a volúpia das suas águas e os pequenos
redemoinhos.
Temos que os proteger dos outros rios mais poderosos
e arrogantes. Sob pena de um dia morrermos afogados
nas nossas próprias águas.
O GUARDA RIOS
É Tão difícil guardar um rio
quando ele corre
dentro de nós
Textos de Jorge Sousa Braga
In "O Poeta Nu" (1999)
Imagens dos dois rios correm dentro de mim: O Douro e o Tejo.
6 comentários:
Muitíssimo bem visto! Abraço!
Belo post:)
Beijos
Não se guarda, deixa-se correr....
beijo
Impossivel guardar um rio, pois está sempre a correr...
Obrigada pelo carinho da tua visita!
Um beijo
Isto tem cheiro a férias, o que me dá alguma inveja, mas lá chegarei.
Agora vou mas é para a mesa que as sardinhas estão quase prontas e a salada temperada.
Abraço do Zé
muitas vezes o que guarda não faz mais do que contemplar o guardado;
(este bairro é uma maravilhamento e uma surpresa constante!!!!)
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