domingo, 16 de março de 2008
QUANDO LISBOA ESCURECE
Quando Lisboa escurece
E devagar adormece
Acorda a luz que me guia
Olho a cidade e parece
Que é de tarde que amanhece
Que em Lisboa é sempre dia
Cidade sobrevivente
de um futuro sempre ausente
de um passado agreste e mudo
Quanto mais te enches de gente
Mais te tornas transparente
Mais te redimes de tudo
Acordas-me adormecendo
E dos sonhos que vais tendo
Faço a minha realidade
E é de noite que eu acendo
A luz do dia que aprendo
Com a tua claridade
Olho a cidade e parece
Que é de tarde que amanhece
Que em Lisboa é sempre dia
Cidade sobrevivente
de um futuro sempre ausente
de um passado agreste e mudo
Quanto mais te enches de gente
Mais te tornas transparente
Mais te redimes de tudo
Acordas-me adormecendo
E dos sonhos que vais tendo
Faço a minha realidade
E é de noite que eu acendo
A luz do dia que aprendo
Com a tua claridade
Poema: Manuela de Freitas
Música: José Mário Branco
Voz: Camané
Foto: Papagueno
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7 comentários:
Os telhados da minha Lisboa!!!!
Que surpresa!!!!!!
"Brigados" por este post, amigo papagueno!!!!!
Lis(boa)!!
linda....
Bonita a "minha" Lisboa:)
Beijos
Lisboa, cidade eterna... sempre linda!
Beijos
tão mas tão bonita esta música, cantada no final do filme lovebirds...
Luís Galego: Foi exactamente por causa do filme que me lembrei de postar a letra da música.
Um abraço.
Ora aí está um filme que estava na calha e agora com a "cunha" da música do Camané, não vai mesmo escapar.
Abraço.
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