segunda-feira, 29 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
WISH YOU WERE HERE
So, so you think you can tell Heaven from Hell,
blue skies from pain.
Can you tell a green field from a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year,
Running over the same old ground.
What have you found? The same old fears.
Wish you were here.
Pink Floyd
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Rick Wright
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
WAKE UP DEAD MAN
Edvard Munch (1863-1944)
Jesus, Jesus help me
I'm alone in this world
And a fucked up world it is too
Tell me, tell me the story
The one about eternity
And the way it's all gonna be
Wake up, wake up dead man
Wake up, wake up dead man
Jesus, I'm waiting here boss
I know you're looking out for us
But maybe your hands aren't free
Your father, He made the world in seven
He's in charge of heaven
Will you put in a word in for me
Wake up, wake up dead man
Wake up, wake up dead man
Listen to your words they'll tell you what to do
Listen over the rhythm that's confusing you
Listen to the reed in the saxophone
Listen over the hum of the radio
Listen over sounds of blades in rotation
Listen through the traffic and circulation
Listen as hope and peace try to rhyme
Listen over marching bands playing out their time
Wake up, wake up dead man
Wake up, wake up dead man
Jesus, were you just around the corner
Did You think to try and warn her
Or are you working on something new
If there's an order in all of this disorder
Is it like a tape recorder
Can we rewind it just once more
Wake up, wake up dead man
Wake up, wake up dead man
Wake up, wake up dead man
U2, "Pop", 1997
Versão de Maria João e Mário Laginha
"Undercovers" 2002
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
ESTÁDIO DE CHILE
Somos cinco mil
nesta pequena parte da cidade.
Somos cinco mil,
quantos seremos no total,
nas cidades e em todo o país?
Só aqui dez mil mãos que semeiam
e fazem andar as fábricas.
Quanta humanidade,
com fome, frio, pânico, dor
pressão moral, terror e loucura!
Seis de nós se perderam
no espaço das estrelas.
Um morto, um espancado como jamais imaginei
que se pudesse espancar um ser humano.
Os outros quatro quiseram livrar-se de todos os temores
um saltando no vazio,
outro batendo a cabeça contra a parede,
mas todos com o olhar fixo da morte.
Que espanto causa o rosto do fascismo!
Levam a cabo os seus planos com precisão fantástica,
sem que nada lhes importe.
O sangue, para eles, são medalhas.
A matança é acto de heroísmo.
É este o mundo que criaste, meu Deus?
Para isso os teus sete dias de assombro e trabalho?
Nestas quatro muralhas só existe um número
que não cresce
e que lentamente quererá mais a morte.
Mas prontamente me golpeia a consciência
e vejo esta maré sem pulsar,
mas com o pulsar das máquinas
e os militares mostrando seu rosto de matrona,
cheio de doçura.
E o México, Cuba e o mundo?
Que gritem esta ignomínia!
Somos dez mil mãos a menos
que não produzem.
Quantos somos em toda a pátria?
O sangue do companheiro Presidente
golpeia mais forte que bombas e metralhas.
Assim o nosso punho golpeará novamente.
Como me sai mal o canto
quando tenho que cantar o espanto!
Espanto como o que vivo
como o que morro, espanto.
De ver-me entre tantos e tantos
momentos do infinito
em que o silêncio e o grito
são as metas deste canto.
O que vejo nunca vi,
O que tenho sentido e o que sinto
Fará brotar o momento...”
Victor Jara (Estádio de Chile, 1973)
Poema escrito pelo cantor chileno Victor Jara, durante a sua prisão no Estádio Chile, improvisado campo de concentração, montado pelos militares golpistas de Pinochet, após o golpe de 11 de Setembro.
PARABÉNS RAPAZES!
Já há medalhas em Pequim: João Paulo Fernandes renovou o título olímpico enquanto António Marques ficou com a prata.
Portugal volta a afirmar-se como uma potência mundial no Boccia.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
NÃO HÁ FESTA COMO ESTA!
Olá, meus amigos, cá estou eu de volta de mais uma grande Festa do Avante.
Na sexta-feira, às 18 horas em pontos as portas da festa abriam e os primeiros visitantes são logo saudados por uma chuva miudinha, que parecia estar mesmo á espera da abertura. O dilúvio que se seguiu fez com que perdesse o espéctáculo de abertura, que pela primeira vez, trazia a ópera à Festa.
Mais uma vez a Festa trouxe um excelente cartaz até à Atalaia. Os Galandum Galandaina, há muito que lutam pela pela cultura e modo de vida das terras de Miranda do Douro, deram um grande concerto com os Toques do Caramulo. O Nuno Mindelis trouxe os blues com um cheirinho a Brasil. Também excelentes, os Vieux Farka Touré e o Júlio Pereira que já há muito que não o via ao vivo. Para o fim do dia ficaram os sempre explosivos Da Weaseal.
No Espaço Internacional, o PCE dava paelha grátis
No Pavilhão central, uma memória viva da resistência: Um senhor, de considerável idade explicava aos passantes como funcionava o velho prelo onde se imprimia o Avante na clandestinidade. Uma delícia ouvir e reviver velhas histórias de resistência e de como se fintava a constante vigilância da PIDE.
NÃO HÁ FESTA COMO ESTA!
Em breve haverá mais fotos da Festa no Imaginens
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
EL FUSILADO
Diego Rivera (1886-1957)
Listen close to this crooked mouth
For my story I will tell–o
Lived in Mexico by the name of Wenseslao Moguel–o
Left my home in Santiago
The heart of the city of Merida
Served with my brothers and sisters all
For the army of Pancho Villa
Stand me straight against the nearest wall
Line up your bravest soldiers oh
Ten good shots I’ll take them all
They call me El Fusilado
The Federales captured me
Bound up my arms with wire
Officer comes he says “Take your aim –
Steady your guns and fire!”
Bullet holes all across my chest
Ripped up my shirt and my body–o
Heart beat on through the silenced guns
To the rhythm of life inside me–o
Stand me straight against the nearest wall
Line up your bravest soldiers oh
Ten good shots I’ll take them all
They call me El Fusilado
Fell to the ground the officer came
One last shot to the head–o
Heard through the pain as he walked away
And left me there for dead–o
All went quiet so I crawled away
I wasn’t giving up to the glory
Ten good shots I took them all
And lived to tell my story
Stand me straight against the nearest wall
Line up your bravest soldiers oh
Ten good shots I’ll take them all
They call me El Fusilado.
Chumbawamba
"The Boy Bands Have Won", 2008
A música conta a história real de Wenceslau Moguel, um revolucionário que lutou ao lado das forças de Pancho Villa. No dia 18 de Março de 1915, foi capturado pelos "federales" e sumáriamente fusilado. Depois de trespassado por várias balas, ainda sobreviveu ao tiro de misericórdia do capitão. Foi dado como morto e abandonado. Viveu o resto dos seus dias percorrendo os Estados Unidos contando a sua história.
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